Inspiração é uma palavra engraçada.
Podia haver uma definição que dissesse assim: do latim IN = DENTRO , do grego PIROS = FOGO e aí teríamos que se trata de algo que vem de dentro do fogo com uma certa dose de AÇÃO (que por sua vez bem que poderia vir do latim ACTUS = ativo, capaz de modificar...). Ou seja, a nossa palavrinha (IN PIROS ACTUS = INSPIRAÇÃO) nada seria além de alguma coisa de dentro do fogo com a capacidade de modificar, e nesse caso inspiração seria sinônimo de calor, que por sua vez é energia e que faz parte do estudo da física e que faria minha cabeça ficar mais perdida do que de costume se isso fosse verdade. Acho melhor abandonar esse devaneio, pois não creio que os autores dos livros científicos, que usam esse princípio de buscar a origem dos termos para explicar seu significado, ficariam muito satisfeitos com essas minhas invenções de origem de palavra.
Inspiração também é o ato de colocar ar pra dentro dos pulmões e, apesar de esse gesto ajudar as pessoas a se acalmarem na maioria das vezes (imagine se não houvesse inspiração, a humanidade deixaria de existir!), em especial quando se inspira profundamente, não gosto de pensar desse jeito porque me lembra de tantos processos fisiológicos que me dá nojo de mim mesma.
Há ainda os perfumes que alguns chamam de inspiração, e essa é a vertente da palavra que mais me diverte. Pra mim inspiração é algo plenamente associado a espontaneidade, criatividade e, os perfumes-inspiração, não passam de cópia, fraude... Divirto-me porque se trata de um grande paradoxo e, particularmente, paradoxos são muito engraçados, mas ainda não é hora de discutí-los.
Bem, essa tentativa frustrada de definição significa que, como a maioria das coisas que eu gosto a inspiração não é definível, isto é, não há como amarrá-la a limites pré-estabelecidos pela vontade humana, de forma que podemos ser livres para nos inspirarmos sem que haja um padrão para que se diga "esta inspiração está correta" ou "esta inspiração não atende às expectativas". E essa ausência de limites comparativos com a realidade mantém a inspiração em níveis meramente imaginários, de forma que, para saber sobre a inspiração de uma pessoa, temos que estar no mínimo a vontade o suficiente com a falta de limites para podermos limitar o que é ou deixa de ser inspiração para nós mesmos. Ou simplesmente não limitar e conseguir viver nessa plena bagunça de pensamentos, que é estabelecida em um mundo em que a organização das idéias em níveis seccionados é cada vez mais plausível e nos leva a um nível de alienação cada vez mais profundo. É uma forma de liberdade não reconhecida e que tenho o prazer de descrever aqui simplesmente da forma imediata como eu percebo que há inspiração no mundo e que há inspiração em mim mesma.
Muitos dizem que se sentem inspirados quando estão apaixonados, outros quando estão com raiva e outros quando o mundo provoca tamanha revolta que esta explode em uma enxurrada de idéias cuspidas no próprio mundo como forma de resposta por tudo que ele tem incutido dentro de cada ser. O "estar inspirado" também ser dito fruto de uma observação mais ou menos minuciosa e até mesmo pode ser dito como falta do que fazer e se sentar na frente de um computador pra escrever sobre uma palavra que de repente se parece engraçada pra você, escrever tantas coisas quanto outros possam achar plena perda de tempo. Mas se o tempo também é indefinível, quem vai dizer que este é um limite classificável?
Podia haver uma definição que dissesse assim: do latim IN = DENTRO , do grego PIROS = FOGO e aí teríamos que se trata de algo que vem de dentro do fogo com uma certa dose de AÇÃO (que por sua vez bem que poderia vir do latim ACTUS = ativo, capaz de modificar...). Ou seja, a nossa palavrinha (IN PIROS ACTUS = INSPIRAÇÃO) nada seria além de alguma coisa de dentro do fogo com a capacidade de modificar, e nesse caso inspiração seria sinônimo de calor, que por sua vez é energia e que faz parte do estudo da física e que faria minha cabeça ficar mais perdida do que de costume se isso fosse verdade. Acho melhor abandonar esse devaneio, pois não creio que os autores dos livros científicos, que usam esse princípio de buscar a origem dos termos para explicar seu significado, ficariam muito satisfeitos com essas minhas invenções de origem de palavra.
Inspiração também é o ato de colocar ar pra dentro dos pulmões e, apesar de esse gesto ajudar as pessoas a se acalmarem na maioria das vezes (imagine se não houvesse inspiração, a humanidade deixaria de existir!), em especial quando se inspira profundamente, não gosto de pensar desse jeito porque me lembra de tantos processos fisiológicos que me dá nojo de mim mesma.
Há ainda os perfumes que alguns chamam de inspiração, e essa é a vertente da palavra que mais me diverte. Pra mim inspiração é algo plenamente associado a espontaneidade, criatividade e, os perfumes-inspiração, não passam de cópia, fraude... Divirto-me porque se trata de um grande paradoxo e, particularmente, paradoxos são muito engraçados, mas ainda não é hora de discutí-los.
Bem, essa tentativa frustrada de definição significa que, como a maioria das coisas que eu gosto a inspiração não é definível, isto é, não há como amarrá-la a limites pré-estabelecidos pela vontade humana, de forma que podemos ser livres para nos inspirarmos sem que haja um padrão para que se diga "esta inspiração está correta" ou "esta inspiração não atende às expectativas". E essa ausência de limites comparativos com a realidade mantém a inspiração em níveis meramente imaginários, de forma que, para saber sobre a inspiração de uma pessoa, temos que estar no mínimo a vontade o suficiente com a falta de limites para podermos limitar o que é ou deixa de ser inspiração para nós mesmos. Ou simplesmente não limitar e conseguir viver nessa plena bagunça de pensamentos, que é estabelecida em um mundo em que a organização das idéias em níveis seccionados é cada vez mais plausível e nos leva a um nível de alienação cada vez mais profundo. É uma forma de liberdade não reconhecida e que tenho o prazer de descrever aqui simplesmente da forma imediata como eu percebo que há inspiração no mundo e que há inspiração em mim mesma.
Muitos dizem que se sentem inspirados quando estão apaixonados, outros quando estão com raiva e outros quando o mundo provoca tamanha revolta que esta explode em uma enxurrada de idéias cuspidas no próprio mundo como forma de resposta por tudo que ele tem incutido dentro de cada ser. O "estar inspirado" também ser dito fruto de uma observação mais ou menos minuciosa e até mesmo pode ser dito como falta do que fazer e se sentar na frente de um computador pra escrever sobre uma palavra que de repente se parece engraçada pra você, escrever tantas coisas quanto outros possam achar plena perda de tempo. Mas se o tempo também é indefinível, quem vai dizer que este é um limite classificável?
Um comentário:
Laurinha! Primeiro comentário do blog!
Primeiro, parabéns um milhão de vezes! Eu tenho grandes espectativas pra esse blog de uma moça com pensamentos tão interessantes, que eu já até vi alguns =]
Agora sim, falando sobre o post... Muito criativa a idéia da palavra inspiração. Você pegou uma palavra que eu gosto e enfiou latim -uma das línguas mais legais, na minha opinião- no meio da história. Pronto, você acabou de criar um post perfeito pra mim. E, não satisfeita, ainda têm vários pensamentos interessantes mais pra frente. É, moça, vc tá de parabéns, o blog tá de parabéns e o post também de parabéns.
Agora vamos ver que maravilhas vão sair de dentro dessa flor de lis... De dentro do fantástico mundo da foquinha LR[BB]...
Grande beijo, moça! Te adoro =D
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